Você está procurando um hospital para fazer sua consulta ou cirurgia, mas não sabe em qual instituição pode confiar?
Um dos principais fatores que devem pesar na sua decisão é a assepsia, prática de higienização de pessoas e ambientes que evita um dos principais riscos em uma instituição de saúde: a Infecção Hospitalar.
Neste artigo, você vai entender melhor o que é uma infecção hospitalar, e as principais medidas de prevenção adotadas pelo Hospital São Lucas para tornar suas dependências, além de modernas e acolhedoras, mais seguras. Fique com a gente!
O que é uma Infecção Hospitalar?
No dia 15 de maio é comemorado o Dia do Controle das Infecções Hospitalares, que são doenças adquiridas na passagem de um paciente por uma unidade de saúde, durante sua internação ou mesmo após a alta.
A data foi instituída em homenagem ao médico obstetra Ignaz Semmelweis, que na mesma data em 1847, na Hungria, incorporou a prática de lavar as mãos como uma atitude obrigatória para enfermeiros e médicos que entravam nas enfermarias.
Algum tempo depois, foi constatado que essa simples iniciativa foi responsável por uma redução considerável na taxa de mortalidade das pacientes. E de fato, até os dias de hoje, as infecções hospitalares são consideradas de alta transmissão e grande letalidade, e podem aumentar o tempo de permanência do paciente na instituição de saúde, além de elevar os custos na internação.
Como acontecem as infecções hospitalares?
De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a setembro de 2021 foram realizadas 2,73 milhões de cirurgias, e a taxa de infecções hospitalares chegou a 14%. O número ainda é considerado alto, e reforça a necessidade do trabalho de prevenção das instituições de saúde.
Segundo especialistas no tema, grande parte dessas infecções ocorrem devido à higienização incorreta das mãos e dos dispositivos chamados “invasivos”, que são dispositivos que penetram parcial ou totalmente o corpo.
Muitas vezes, essa contaminação acontece por pessoas que não estão envolvidas diretamente no procedimento, mas acabam entrando em contato com algo ou alguém que pode levar bactérias e outros agentes infecciosos para dentro do ambiente hospitalar.
- Alimentos não lavados corretamente;
- Materiais não esterilizados de forma adequada;
- Uso de medicamentos que comprometem o sistema imunológico;
- Doenças pré-existentes como câncer, diabetes e insuficiência renal;
- Estrutura hospitalar mal planejada, que não privilegia a manutenção da assepsia.
Quais são as infecções hospitalares?
No ambiente de uma instituição de saúde, quando as mãos não são higienizadas corretamente, podem ocorrer diversos tipos de infecções. Alguns, no entanto, são mais comuns e devemos estar mais atentos a eles. Confira abaixo quais são:
Infecção do trato urinário: ocorre na utilização de um cateter urinário, e pode resultar em infecção da bexiga ou do trato urinário superior.
Infecção do trato respiratório inferior: afetam os pulmões e podem incluir bronquite, pneumonia ou abscessos pulmonares.
Infecção do trato sanguíneo: ocorre na utilização de um cateter intravenoso, e pode resultar em infecções na corrente sanguínea, como a bacteremia ou sepse.
Infecção do sítio cirúrgico: ocorre após uma cirurgia e afeta o local da incisão ou o órgão operado.
Leia também: #SegurançaDoPaciente: Qual é o papel da prevenção e o controle das infecções hospitalares nos serviços de saúde?
O que o São Lucas faz para proteger você das infecções hospitalares?
A redução de infecções hospitalares é uma das principais preocupações do Hospital São Lucas. A área responsável por este trabalho é o Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS), que realiza uma verdadeira operação de conscientização, orientações, treinamentos e auditorias, para manter tudo higienizado e evitar contaminações.
As principais ações do SCIRAS, segundo a coordenadora Camila Jacques, são a capacitação semestral e a auditoria mensal, que acompanha de perto todos os profissionais envolvidos de alguma forma com os pacientes.
“Essas ações fazem parte do padrão ouro de auditoria, que verifica constantemente a adesão de toda a equipe aos protocolos divulgados pela área. Possuímos muitos profissionais que não são necessariamente da área da saúde, como as auxiliares de serviços gerais, por exemplo. É preciso elucidar para eles, com frequência, os perigos das infecções e a importância da higienização das mãos”, explica Camila.
Infecção zero e Dia Mundial de Higienização das Mãos
A vigilância constante do SCIRAS gerou um excelente resultado para o Hospital São Lucas. No mês de fevereiro, a taxa de infecções hospitalares no Centro de Terapia Intensiva (CTI) chegou a 0%, o que foi bastante comemorado por todos.
Mesmo com a boa notícia, a capacitação e a conscientização continuam constantes. Durante a semana de comemoração do Dia Mundial de Higienização das Mãos (5/5), o SCIRAS esteve no São Lucas, junto com o mascote Saimon, para reforçar as orientações sobre a higienização das mãos, de forma lúdica e bem humorada.
“Durante a semana nós discutimos bastante sobre o tema. De fato, a higienização das mãos é o nosso carro-chefe quando falamos de prevenir infecções hospitalares. Mas a gente não pode falar só no mês de maio ou deixar o assunto passar com a diminuição da pandemia de Covid-19. Estamos falando em aderir aos protocolos e realmente conhecer os riscos e os benefícios de evitá-los.”, explicou Camila.
E para você, um hospital com risco reduzido de infecções é importante? Se sim, entre em contato com o Hospital São Lucas e agende sua consulta ou cirurgia. Ligue: (31) 3238.8500, ou envie uma mensagem pelo WhatsApp (31) 99805.4831.